Seat Alhambra 2009 Manual do proprietário (in Portuguese)
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Tecnologia inteligente189
Dispositivos de segurança
Utilização
Conselhos e Intervenções
Dados Técnicos
Funcionamento do ABS
Quando a velocidade periférica de uma roda é excessivamente baixa para a
velocidade do veículo e ela tende a bloquear, a pressão de travagem nessa
roda diminui. Nota-se esta regulação pelo
movimento pulsante do pedal do
travão que pode estar associado a certos ruídos. Desta forma, avisa-se o
condutor que as rodas têm tendência a bloquear e que o ABS está a intervir.
A fim de que o ABS possa efectuar aqui uma regulação optimizada, é neces-
sário manter o pedal do travão carregado - sem nunca o «bombear».
Ao travar bruscamente sobre pavimento escorregadio, este sistema permite
manter em grande medida o veículo sob controlo, dado que as rodas não
bloqueiam.
Não se deve, porém, esperar que, por acção do ABS, a distância de travagem
seja reduzida em todas as situações . Num piso de saibro ou numa estrada
gelada e com neve fresca a distância de travagem poderá ser até maior.
ATENÇÃO!
Trate de adequar sempre a velocidade às condições climatéricas, ao estado
do pavimento e ao tráfego existente. O mais alto grau de segurança propor-
cionado não deverá induzi-lo a correr riscos desnecessários – perigo de
acidente!•
O ABS não pode contrariar os limites impostos pelas leis da física, pelo
que um piso de rodagem escorregadio ou húmido não deixa de ser peri-
goso! Quando o ABS entra em regulação, é necessário ajustar imediata-
mente a velocidade às condições do piso e do trânsito.
•
O ABS não pode reduzir o risco de acidente se, por exemplo, conduzir a
uma velocidade inadequada ou se se aproximar demasiado do veículo da
frente.ATENÇÃO!
•
Eventuais alterações introduzidas no veículo de forma inadequada (p.
ex. no motor, no sistema de travagem ou no chassis ou ainda a escolha de uma combinação de jantes/pneus diferente) poderão influenciar o funcio-
namento do ABS, BAS, EDS, ESP e ASR.
•
A eficácia do ABS depende também dos pneus ⇒
página 237.
Luz avisadora do ABS
Esta luz avisadora supervisiona o ABS.A luz avisadora
acende-se durante alguns segundos quando se liga a
ignição. Apaga-se quando é finalizado o processo automático de verificação.
O ABS está avariado se:
•
A luz avisadora do ABS
não acende quando se liga a ignição.
•
A luz avisadora não voltar a apagar-se ao fim de alguns segundos.
•
A luz avisadora se acender em andamento.
O veículo pode ser ainda travado com o sistema de travagem normal – isto é,
sem intervenção do ABS. Contactar uma oficina especializada com a possível
brevidade.
Em caso de deficiência no ABS, acende-se também a luz avisadora do ESP
42).
Deficiência no sistema de travagem
Se a luz avisadora do ABS
se acender em conjunto com a luz avisadora do
sistema de travagem
, isso indica não só uma avaria no ABS, mas também
uma deficiência no sistema de travagem ⇒.
Pode ainda aparecer no painel de instrumentos uma mensagem informativa
ou as operações necessárias a realizar.
42)Equipamento opcionalATENÇÃO! Continuação
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Tecnologia inteligente
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ATENÇÃO!
Em todos os trabalhos a realizar no motor ou no compartimento do motor
há que tomar as maiores precauções!•
É importante que leia e respeite as recomendações no antes de realizar
qualquer trabalho no compartimento do motor ⇒página 220.
•
Se as luzes de controlo do sistema de travagem
se acenderem junta-
mente com as luzes de controlo do ABS
, pare imediatamente e verifique
o nível do líquido dos travões ⇒ página 234. Se o nível do líquido tiver
descido abaixo da marca «MIN», não prossiga a viagem – perigo de
acidente! Contacte um serviço de assistência técnica.
•
Se o nível do líquido dos travões estiver correcto, a deficiência no
sistema de travagem poderá ter sido provocada por uma falha na função de
controle do ABS. As rodas traseiras podem bloquear rapidamente quando
se trava. Isso poderá provocar em certas circunstâncias a derrapagem da
traseira do veículo - perigo de derrapagem! Dirija-se, com cuidado, à
oficina especializada mais próxima para eliminar a avaria.
Bloqueio electrónico do diferencial (EDS)
O bloqueio electrónico do diferencial ajuda a evitar que as
rodas motrizes patinem.O bloqueio electrónico do diferencial (EDS) só funciona com o motor a traba-
lhar. Graças ao EDS são substancialmente facilitados ou até viabilizados, em
condições adversas do piso, o arranque, a aceleração e as subidas íngremes.
O sistema controla o número de rotações das rodas motrizes através dos
sensores do ABS.
Uma diferença na rotação na ordem das 100 rpm das rodas motrizes, resul-
tante de um piso escorregadio de um dos lados é compensada, até uma velo-cidade de 80 km/h, pela desaceleração da roda que patina, transferindo-se
a força propulsora para a outra roda motriz, por meio do diferencial.
A fim de que o disco do travão da roda desacelerada não aqueça excessiva-
mente, o EDS desliga-se automaticamente no caso de uma grande solici-
tação. O veículo mantém-se operacional, com as mesmas propriedades que
um veículo sem EDS. Por esta razão, não se aconselha a desactivação do
EDS.
O EDS volta a ligar-se automaticamente quando o travão tiver arrefecido.
ATENÇÃO!
Trate de adequar sempre a velocidade às condições climatéricas, ao estado
do pavimento e ao tráfego existente. O mais alto grau de segurança propor-
cionado não deverá induzi-lo a correr riscos desnecessários – perigo de
acidente!•
Na aceleração em piso escorregadio uniforme, por exemplo com gelo e
neve, acelere com prudência. As rodas motrizes podem patinar, apesar do
EDS, prejudicando desse modo a segurança rodoviária.
•
O estilo de condução deve ser sempre ajustado às condições do piso e
do trânsito.ATENÇÃO!
Eventuais alterações introduzidas no veículo de forma inadequada (p. ex.
no motor, no sistema de travagem ou no chassis ou ainda a escolha de uma
combinação de jantes/pneus diferente) poderão influenciar o funciona-
mento do ABS, BAS, EDS, ESP e ASR.
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Tecnologia inteligente191
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Utilização
Conselhos e Intervenções
Dados Técnicos
Programa electrónico de estabilidade (ESP)
O programa electrónico de estabilidade ajuda a reduzir o
perigo de derrapagem.O programa electrónico de estabilidade (ESP) inclui os sistemas ABS, EDS e
ASR, e só funciona com o motor ligado.
O ESP deve estar sempre ligado em condições normais. Só em situações em
que não é possível alcançar a tracção necessária é que se deveria desligar o
ESP.
Por exemplo:•
na condução com correntes para a neve,
•
na condução com neve espessa ou em piso pouco firme,
•
para libertar um veículo atascado,
Em seguida, premir o botão para activar de novo o ESP.
Ao desactivar o ESP desliga-se simultaneamente o ASR. Isto significa que
estas tecnologias ficam desactivadas enquanto o ESP estiver desligado.
Descrição e funcionamento do ESP
O ESP reduz o perigo de derrapagem, desacelerando selectivamente as
rodas. Com a ajuda do ângulo de viragem e da velocidade do veículo é defi-
nida a direcção pretendida pelo condutor, sendo permanentemente compa-
rada com o comportamento efectivo do veículo. Em caso de desvios, como p.
ex. quando o veículo começa a derrapar, o ESP desacelera automaticamente
a correspondente roda.
Devido às forças que actuam na travagem da roda, o veículo readquire a sua
estabilidade. Quando o veículo apresenta uma tendência sobreviradora
(tendência para um veículo sair de traseira nas curvas) a travagem actua
predominantemente na roda da frente, do lado de fora da curva e quando a
tendência é subviradora (tendência para um veículo sair de frente nas curvas)
a intervenção incide essencialmente na roda traseira, do lado de dentro da
curva. Descrição e modo de funcionamento
da regulação anti-patinagem (ASR)
O ASR evita nos veículos com tracção dianteira uma patinagem das rodas
motrizes na aceleração, por redução da potência do motor. O sistema
funciona em todas as gamas de velocidade, em combinação com o ABS. Em
caso de deficiência no ABS, haverá também uma falha do ASR. Graças ao ASR
são substancialmente facilitados ou até viabilizados, em condições adversas
do piso, o arranque, a aceleração e as subidas íngremes.
Quando a luz avisadora acende ou pisca
?
•
A luz avisadora
acende-se durante alguns segundos ao ligar a ignição,
enquanto se efectua um controlo da função.
•
Com o veículo em andamento, a luz avisadora
pisca quando o ESP e o
ASR estão em actuação.
•
A luz avisadora
acende-se em caso de avaria do ESP.
•
Acende-se quando o ESP está desligado.
•
Acende-se também, se houver avaria do ABS, uma vez que o ESP trabalha
em conjunto com o ABS.
Se a luz avisadora
se acender imediatamente após o arranque do motor,
o ESP pode ser sofrido um corte pelo sistema de controle. Neste caso, o ESP
pode voltar a ser activado desligando e voltando a ligar a ignição. Quando a
luz avisadora de controlo se apaga, isto significa que o sistema fica nova-
mente pronto a funcionar.
Se desligar a bateria, acender-se-á o indicador luminoso
após ligar a
ignição. Após ter percorrido uma breve distância, deverá apagar-se.
ATENÇÃO!
Trate de adequar sempre a velocidade às condições climatéricas, ao estado
do pavimento e ao tráfego existente. O mais alto grau de segurança propor-
cionado não deverá induzi-lo a correr riscos desnecessários – perigo de
acidente!•
Tenha sempre presente que nem com o ESP nem com o ASR podem
vencer-se os limites impostos pelas leis da física. Esta recomendação
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Tecnologia inteligente
192aplica-se em especial num piso escorregadio ou húmido bem como na
condução com reboque.•
O estilo de condução deve ser, por isso, ajustado sempre às condições
do piso e do trânsito.
•
O ESP não pode reduzir o risco de acidente se, por exemplo, conduzir a
uma velocidade inadequada ou se se aproximar demasiado do veículo da
frente.ATENÇÃO!
•
Eventuais alterações introduzidas no veículo de forma inadequada (p.
ex. no motor, no sistema de travagem ou no chassis ou ainda a escolha de
uma combinação de jantes/pneus diferente) poderão influenciar o funcio-
namento do ABS, BAS, EDS, ESP e ASR.
•
A eficácia do ESP depende também dos pneus ⇒página 237.Cuidado!
Para assegurar um correcto funcionamento do ESP e do ASR, dever-se-ão
montar pneus idênticos nas quatro rodas. Eventuais diferenças no perímetro
dos pneus podem dar origem a uma redução não desejada da potência do
motor.Direcção assistidaEm caso de falha da direcção assistida ou se o motor não estiver a trabalhar,
a direcção assistida não funciona. Neste caso o volante só pode ser rodado
com dificuldade.
Cuidado!
Com o motor a funcionar não deverá deixar o volante totalmente virado
durante mais de 15 segundos – perigo de danos na direcção assistida!Tracção integral*
Na tracção integral são propulsionadas as quatro rodas.O sistema de tracção integral funciona sem qualquer intervenção do
condutor. A repartição da força motriz é feita de forma constante pelas quatro
rodas. A propulsão e distribuição aos eixos adapta-se automaticamente ao
estilo de condução do condutor e às condições do pavimento.
Pneus de Inverno
Graças à tracção integral, o seu veículo dispõe de uma excelente capacidade
propulsora em condições de Inverno rigoroso, mesmo equipado com pneus
de série. Não obstante, recomendamos que utilize na estação fria pneus de
Inverno (como nos veículos de tracção dianteira) ou de todo o tempo 4 as
rodas, visando um melhor comportamento, em geral e na travagem, em parti-
cular.
Correntes para a neve
Quando for obrigatório utilizar correntes, também se montam nas rodas dian-
teiras nos veículos com tracção integral.
Substituição de pneus
Nos veículos com tracção integral os pneus não podem apresentar um nível
de desgaste diferente. As quatro rodas devem ter o mesmo perímetro.
ATENÇÃO! Continuação
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Tecnologia inteligente193
Dispositivos de segurança
Utilização
Conselhos e Intervenções
Dados Técnicos
ATENÇÃO!
Nunca conduza a grande velocidade sobre superfícies geladas, escorrega-
dias ou molhadas. A velocidade excessiva pode fazê-lo perder o controlo do
veículo. O que pode provocar lesões graves.•
Ajuste sempre a velocidade às condições do piso e do trânsito. As
melhorias obtidas pela tracção integral em termos de comportamento no
andamento não devem traduzir-se numa maior exposição a riscos desne-
cessários.
•
Mesmo com o pavimento em condições de inverno, o veículo mantém
uma boa aderência, graças à tracção integral. No entanto, ao travar
comporta-se como um veículo de tracção dianteira.
•
Com o pavimento molhado e circulando a uma velocidade excessiva, as
rodas dianteiras podem chegar a «flutuar» (aquaplaning). Ao contrário dos
veículos com tracção dianteira – o início da hidroplanagem não é denun-
ciado por um súbito aumento do regime do motor.
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Condução e meio ambiente
194Condução e meio ambienteRodagemRodagem do motor
O motor novo precisa de uma rodagem nos primeiros 1500
quilómetros.Durante os primeiros 1000 quilómetros
– Não circule a mais de 2/3 da velocidade máxima.
– Não acelere nunca a fundo.
– Evite os regimes altos.
– Não conduza com reboque.
Entre os 1000 e os 1500 quilómetros
– Vá aumentando a velocidade gradualmente até atingir a veloci-
dade máxima ou o regime máximo admissível do motor.Durante as primeiras horas de funcionamento o atrito interno do motor é
maior do que mais tarde, depois de todas as peças móveis se terem ajustado
entre si.
Nota sobre o impacte ambiental
Se o novo motor beneficiar de uma rodagem cuidadosa, aumentar-se-á a
longevidade do motor, com um consumo de óleo baixo.
Rodagem dos pneus e das pastilhas de travão
Os pneus novos precisam duma rodagem conscienciosa nos
primeiros 500 km e as pastilhas dos travões nos primeiros
200 km.Nos primeiros 200 km o efeito de travagem reduzido das pastilhas novas
pode ser compensado através de uma maior pressão no pedal do travão.
Numa travagem a fundo com pastilhas dos travões novas a distância de
travagem poderá ser um pouco maior do que com pastilhas dos travões já
rodadas.
ATENÇÃO!
•
Os pneus novos precisam de ser rodados, pois não dispõem de início
ainda de uma aderência optimizada. Existe perigo de acidente. Conduza,
por isso, com especial prudência nos primeiros 500 km.
•
As pastilhas dos travões novas precisam de ser «esmeriladas» primeiro
e não dispõem ainda nos primeiros 200 km da sua capacidade máxima de
fricção. Para compensar a força de travagem um tanto reduzida, ter-se-á de
pisar o pedal do travão com mais força.
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Condução e meio ambiente195
Dispositivos de segurança
Utilização
Conselhos e Intervenções
Dados Técnicos
Eficácia dos travões e distância de travagem
A eficácia dos travões e a distância de travagem são influen-
ciadas por situações de condução e condições do piso dife-
rentes.Para uma boa eficácia dos travões é importante que as pastilhas dos travões
não apresentem desgaste. O desgaste das pastilhas dos travões depende
muito das condições de utilização e do estilo da condução. Se utilizar o
veículo predominantemente no ciclo urbano e em trajectos curtos ou se a sua
condução for muito desportiva, recomendamos que mande controlar num
concessionário SEAT a espessura das pastilhas dos travões mais frequente-
mente do que nos prazos indicados no Plano de Assistência.
Se conduzir com os travões molhados, por exemplo, ao atravessar zonas
alagadas, debaixo de chuva intensa ou depois de lavar o veículo, os travões
perdem eficácia, devido à presença de humidade ou gelo (no Inverno) nos
discos de travão: neste caso, terá de travar várias vezes até que os travões
«sequem».
ATENÇÃO!
Uma maior distância de travagem ou eventuais intervenções no sistema de
travagem aumentam o risco de acidente.•
As pastilhas dos travões novas precisam de ser esmeriladas primeiro e
não dispõem ainda nos primeiros 200 km da sua capacidade máxima de
fricção. Para compensar o efeito de travagem um pouco mais reduzido, ter-
s e - á d e p i sa r o p e d a l d o t r a v ã o co m m a i s fo r ç a . O m e s m o s e v e r i f i c a q u a n d o
as pastilhas são substituídas.
•
Devido à presença de humidade ou de gelo nos discos e em estradas
tratadas com sais antigelo poder-se-á registar uma resposta retardada dos
travões.
•
Nas descidas os travões são submetidos a uma maior solicitação e
aquecem rapidamente. Antes de iniciar uma descida acentuada mais extensa, reduza a velocidade, engate uma mudança mais baixa ou selec-
cione a posição de marcha inferior. Desse modo aproveitará o efeito de
travagem do motor e aliviará os travões.
•
Não «faça patinar» os travões, pisando ligeiramente o pedal. Uma
travagem constante provoca o aquecimento dos travões e alarga a
distância de travagem. Trave, em vez disso, intervaladamente.
•
Não deixe nunca o veículo circular com o motor parado. A distância de
travagem aumenta consideravelmente, em virtude de o servo-freio não
actuar.
•
Se o líquido dos travões perder a sua viscosidade, poderá ocorrer a
formação de bolhas de vapor no sistema de travagem, em caso de uma
maior solicitação. Consequentemente, a eficácia dos travões fica reduzida.
•
Um spoiler dianteiro que não é de série ou que esteja danificado pode
prejudicar a passagem de ar até aos travões, provocando o seu sobreaque-
cimento. Antes de adquirir acessórios, é necessário prestar atenção às
recomendações ⇒página 213.
•
Em caso de deficiência num dos circuitos de travagem, a distância de
travagem aumenta consideravelmente! Contacte imediatamente uma
oficina especializada e evite circular nestas condições.
Sistema de purificação dos gases de escapeCatalisador*Para que o catalisador funcione durante muito tempo
– Abasteça exclusivamente gasolina sem chumbo.
– Não espere que o depósito de combustível fique vazio.
ATENÇÃO! Continuação
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Condução e meio ambiente
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– Ao efectuar a mudança ou ao acrescentar óleo de motor não ultrapasse a quantidade necessária ⇒página 226, «Reabasteci-
mento de óleo do motor ».
– Não arranque o veículo através de reboque, utilize os cabos auxi- liares de arranque ⇒página 262.Se em andamento são observados problemas na ignição, diminuição de
potência ou irregularidades no funcionamento do motor, reduzir imediata-
mente a velocidade e visitar o serviço especializado mais próximo, para
inspecção do veículo. Os sintomas descritos são indicados pela iluminação
das luzes de gases de escape ⇒ página 74. Nestes casos, o combustível que
não tenha sido queimado pode chegar ao sistema de gases de escape e,
desta forma, à atmosfera. Além disso, o catalisador pode ser danificado por
sobreaquecimento.
ATENÇÃO!
O catalisador atinge temperaturas muito elevadas. Perigo de incêndio!•
Estacione sempre de modo a que o catalisador não fique em contacto
com erva seca ou substâncias facilmente inflamáveis por baixo do veículo.
•
Nunca utilizar qualquer produto de protecção do chassis adicional nem
produtos anticorrosivos para tubos de escape, catalisadores e placas de
protecção térmica, com o motor aquecido estas substâncias podem
inflamar em andamento.Cuidado!
Nunca gaste totalmente o depósito de combustível, uma vez que, nesse
caso, a irregularidade na alimentação de combustível pode provocar falhas
de ignição. Isso fará com que chegue gasolina por queimar ao sistema de
escape – o que pode conduzir a um sobreaquecimento e consequente dani-
ficação do catalisador.
Nota sobre o impacte ambiental
Mesmo com um sistema de escape em perfeito estado de funcionamento
pode registar-se um cheiro sulfuroso nas emissões de escape em certas
condições de funcionamento do motor. Isso depende do teor de enxofre no
combustível. Por vezes basta optar por uma marca de combustível
diferente.Filtro de partículas para motores Diesel
O filtro de partículas para motores Diesel elimina a fuligem
gerada durante a combustão do gasóleo.O filtro de partículas para motores Diesel filtra quase na totalidade as partí-
culas de fuligem do sistema de escape. Durante a condução normal, o filtro
limpa-se automaticamente. Caso não seja possível que o filtro se limpe auto-
maticamente (por ex. quando se realizam com frequência percursos curtos),
o filtro fica obstruído com a fuligem e acende-se o aviso
do filtro de partí-
culas para motores Diesel.
ATENÇÃO!
•
As altas temperaturas que se atingem no filtro de partículas para
motores Diesel, tornam aconselhável estacionar o veículo de forma a que o
filtro de partículas não entre em contacto com materiais altamente inflamá-
veis que se possam encontrar por baixo do veículo. Caso contrário, existe
o perigo de incêndio.Cuidado!
•
O veículo não foi concebido para ser abastecido com misturas de
combustível FAME (biodiesel) superiores a 7%, segundo a norma DIN 51628.
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Condução e meio ambiente197
Dispositivos de segurança
Utilização
Conselhos e Intervenções
Dados Técnicos
O filtro de partículas diesel fica danificado se for ultrapassada esta percen-
tagem de mistura.
Condução económica e ecológicaCondução económica e ecológicaO consumo de combustível, a contaminação ambiental e o desgaste do
motor, travões e pneus depende em grande medida do seu estilo de
condução. O consumo de combustível pode reduzir-se entre 10 e 15 %
através de um tipo de condução defensivo e económico. A seguir, apresen-
tamos-lhe alguns conselhos que pretendem ajudá-lo a reduzir a poluição e,
ao mesmo tempo, a poupar dinheiro.
Conduzir antecipando-se às circunstâncias
É na aceleração que o veículo consome mais combustível. Ao conduzir ante-
cipando-se às circunstâncias é preciso travar menos e, por isso, também se
acelera menos. Se for possível, deixe rodar o veículo com uma
velocidade
engrenada , por exemplo, se observar que diante há um semáforo em
vermelho. O efeito de travagem conseguido desta forma preserva os travões
e os pneus do desgaste e reduz a zero as emissões e o consumo de combus-
tível (desactivação por inércia).
Seleccionar as mudanças com a preocupação do baixo consumo
Uma forma eficaz de economizar combustível é a selecção precoce de uma
mudança superior: quando se utilizam as mudanças até aos seus limites,
consome-se desnecessariamente mais combustível.
Caixa de velocidades manual: Mude da primeira para a segunda velocidade
logo que seja possível. Recomendamos, sempre que for possível, mudar a
uma velocidade superior quando chegar perto das 2.000 rotações. Caixa de velocidades automática:
Acelere com moderação e evite a posição
«kick-down» (aceleração a fundo).
Evitar acelerações a fundo
Recomendamos-lhe que não conduza até alcançar a velocidade máxima
permitida para o seu veículo. O consumo de combustível, as emissões de
substâncias tóxicas e de ruídos aumentam desmesuradamente com veloci-
dades mais altas. Uma condução mais lenta ajuda a economizar combus-
tível.
Evitar o funcionamento em ralenti
Nos engarrafamentos, junto de cancelas ferroviárias e nos semáforos com
um ciclo vermelho mais longo, vale a pena desligar o motor. Já ao fim de 30
a 40 segundos de uma pausa no funcionamento do motor, poupa-se mais
combustível do que aquele que é gasto para dar novo arranque ao motor.
No ralenti o motor leva muito tempo a aquecer. Na fase de aquecimento o
desgaste e as emissões tóxicas são, porém, especialmente elevados. Após o
arranque deverá, por isso, iniciar imediatamente a marcha. Evite os regimes
altos.
Manutenção periódica
Os trabalhos de manutenção periódica garantem-lhe que ao iniciar uma
viagem não irá consumir mais combustível que o necessário. Os trabalhos de
manutenção no seu veículo não se reflectem apenas numa maior segurança
na condução e na conservação do valor do veículo, mas também numa
redução do consumo de combustível .
Um motor desafinado pode representar um aumento no consumo de
combustível de até 10%.
Evitar trajectos curtos
Para reduzir o consumo e a emissão de gases contaminantes, o motor e o
sistema depurador dos gases de escape devem ter alcançado a temperatura
de serviço óptima.
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Condução e meio ambiente
198Com o motor em frio, o consumo de combustível é proporcionalmente muito
superior. O motor não se aquece e o consumo não se normaliza antes de
percorrer aproximadamente quatro quilómetros. Por isso se devem evitar,
tanto quanto possível, os trajectos curtos.
Controlar a pressão dos pneus
Para poupar combustível, assegure-se sempre que os pneus têm a pressão
adequada. Já meio bar a menos aumenta o consumo de combustível em
cerca de 5 %. Uma pressão insuficiente provoca, por outro lado, devido à
maior resistência ao rolamento, um maior desgaste dos pneus e um compor-
tamento menos positivo.
Proceda sempre à verificação da pressão com os pneus frios.
Não utilizar pneus de Inverno durante todo o ano, pois são responsáveis por
um aumento do consumo na ordem dos 10 %.
Evitar o peso desnecessário
Como cada quilo de peso a mais aumenta o consumo de combustível, vale a
pena lançar um olhar mais crítico à carga transportada no porta-bagagens, a
fim de evitar as cargas supérfluas.
Frequentemente, por uma questão de comodidade, deixa-se instalado o
porta-bagagens do tejadilho mesmo que já não se utilize. A maior resistência
ao ar que representa o porta-bagagens do tejadilho vazio, faz com que a uma
velocidade entre 100 e 120 km/h, o consumo de combustível aumente 12%
em relação ao consumo normal.
Economia de energia eléctrica
O motor acciona o alternador, produzindo com isto electricidade; por isto, a
necessidade de electricidade aumenta também o consumo de combustível.
Por este motivo, volte a desligar os consumidores eléctricos quando não os
necessite. Os dispositivos consumidores que gastam muito são, por
exemplo, o ventilador a alta velocidade, o aquecimento do vidro traseiro ou
o aquecimento dos bancos*.
Compatibilidade ambientalO respeito pelo meio ambiente desempenhou um papel preponderante no
desenho, na selecção de materiais e no fabrico do seu novo Seat.
Medidas construtivas para uma reciclagem económica•
Fácil desmontagem das ligações
•
Simplificação da desmontagem graças ao sistema de construção por
módulos
•
Materiais de composição mais pura
•
As peças de plástico e elastómero estão referenciadas de acordo com as
normas ISO 1043, ISO 11469 e ISO 1629
Selecção dos materiais
•
Utilização em larga escala de materiais recicláveis
•
Utilização de plásticos similares nos grupos de montagem
•
Utilização de materiais reciclados
•
Redução dos compostos voláteis dos plásticos
•
Ar condicionado com refrigerogénio sem CFC's
Observância da lei relativa a materiais proibidos: cádmio, amianto, chumbo,
mercúrio, cromo VI.
Fabricação
•
Utilização de material reciclado para o fabrico de peças de plástico
•
Ausência de solventes na conservação das cavidades
•
Ceras de conservção para o transporte sem solventes
•
Utilização de colas sem solventes
•
Não inclusão de CFC's na produção
•
Aproveitamento de restos de materiais para a produção de energia e
materiais auxiliares de construção
•
Redução das águas residuais
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